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Amor Negativo

de bob hoffman

Conceito criado por Bob Hoffman nos anos 60, a Síndrome do Amor Negativo, diz respeito à forma como o indivíduo desenvolve sua atitude de estar no mundo através do que recebeu ou aprendeu com seus pais. Poucas são as possibilidades a serem desenvolvidas fora deste escopo.

 

Tendo como referência a forma de amar e de se relacionar de seus pais, o indivíduo pode:

  • “adotar” inteiramente a mesma forma que eles tinham,

  • viver no “conflito”, ou seja, fazendo o inverso do que eles fizeram, mas ainda assim, tendo como referência o que eles fizeram, e reprimindo a referência recebida,

  • “transcender”, conseguindo viver livre das referências recebidas (dificilmente esta terceira opção é realizada conscientemente, liberta de conflitos, sem que tenha se trabalhado para isso).

Para o autor, ainda que pareça ilógico, repete-se traços negativos ou que não se aprova de seus pais, justamente para reforçar seu amor por eles. Quando continua-se a viver através das referências recebidas, de alguma forma, há uma sensação interna de honrar a forma de amar que foi dada, por mais dolorosa que esta forma seja.

Ainda hoje, diversas linhas terapêuticas trabalham sobre este conceito, uma vez que a repetição de padrões negativos de comportamento têm como causa e fundamento o Amor Negativo não trazido para consciência.
 

no coração valente

O conceito do Amor Negativo é trabalhado no Coração Valente, a partir da premissa de que todos nós aprendemos o que é amor, e como nos relacionar com o outro, através das formas que recebemos dos nossos pais (ou de quem quer que tenha nos criado).

 

Tanto pelos aspectos da falta, da humilhação, da tristeza ou do desmerecimento. quanto pelo excesso de cuidado, carinho e falta de limites, a criança adota como referencial de amor a forma recebida. A partir daí, o que se enxerga como amor ou o que permite a "conexão" com o outro são as sensações de falta ou excesso similares às sentidas na infância.

 

Essa "familiaridade" com o outro é o que coloquialmente se chama de ​química ou paixão à primeira vista, mas trata-se de uma programação básica que determina a forma cada um de enxergar o fenômeno "amor". Ainda que para alguns indivíduos o que dispara a sensação de conexão é o exato oposto às características recebidas na infância, a referência continua sendo a mesma.

Ao trazer tais referências à tona, no Coração Valente, fica claro para cada participante o quanto ele quer ou não levar para sua vida tais referências - pois algumas delas podem sim ser positivas - , e o quanto ele decide, a partir de então, com novas ferramentas em mãos, decidir e escolher experimentar novas forma de amor. Ou seja, é possível optar por um amor construído fora das referências recebidas e que sejam mais saudáveis e satisfatórias para sua vida.

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